Continuando o percurso um novo susto, quase piso numa cobra que assim que percebeu minha presença saiu em disparada se escondendo no mato fechado. Um pouco depois me deparo com o pior obstáculo até então: uma ponte. Não tive escolha e atravessei sem olhar pra baixo, pois morro de medo de altura.
Depois disso, já por volta das 13h45min chegou o ponto em que as linhas dos ramais de Guapi e Vila Inhomirim se separam, daí então segui o caminho que me levava até a primeira parada do ramal Vila Inhomirim: Morabi. Antes de chegar a tal estação foi o pior pedaço que caminhei, pois passei por dentro de uma comunidade humilde e uns sujeitos esquisitos ficaram me encarando, não sei se por apenas curiosidade ou se tinham segundas intenções mesmo. Mas esse fato me deixou meio desanimado e parei a caminhada ali mesmo em Morabi às 14hrs. Esperei o próximo trem e o peguei de volta para Saracuruna.quinta-feira, 30 de junho de 2011
Primeiro Passeio
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Colégio Cardeal Leme
Hoje posto no blog algo não relacionado a ferrovias, mas sim algo que me deixou chateado. Pois bem, depois de muitos anos, passei em frente ao colégio que eu estudei durante toda a minha infância e um bom período da minha adolescência; o Colégio Cardeal Leme (CCL), na Rua Miguel Vieira Ferreira em Ramos, zona norte do Rio (RJ). Fiquei muito desapontado em ver as condições que o antigo colégio se encontra. Conversei com um vendedor de balas e biscoitos que ainda fica em frente ao colégio e segundo ele ali no prédio do CCL funciona em um dos turnos um colégio estadual chamado Lélia Gonzáles e que se não fosse o Estado que mantém esse tal colégio o colégio que guardo em minhas lembranças não existiria mais. O muro do pátio de recreação dos estudantes desmoronou durante uma tempestade e as paredes estão pichadas e segundo o vendedor de balas, o CCL não possui mais muitos alunos como na minha época, o que faz parecer que ali ainda é uma escola é o colégio estadual. Uma pena.